História

Mesmo excluindo-se a priori que corso tenha algo a ver com a Córsega, a  etimologia da expressão ‘corso’ é controversa. Alguns afirmam que a palavra  venha do latim ‘cohors‘ que significa protetor, guarda. É muito  interessante também a hipótese que indica a raiz de Corso na palavra grega Kortòs, que indica o quintal, o recinto e da qual deriva a palavra cohors, que indicaria portanto o cão colocado como guarda do recinto. Esta  hipótese, se verdadeira, nos traz de volta à Magna Grécia (região que  compreendia o sul da Itália, sob o império grego) e à sugestiva origem  oriental dos molossos, mais provavelmente entre os molossos do Épiro, região da atual Macedônia.

Outros buscam a origem de ‘Corso’ em uma antiga expressão céltico-provençal  que indicava força, potência. Esta última hipótese é igualmente plausível,  visto que ainda hoje se encontra em algumas palavras como ‘corsiero’ (cavalo  robusto de batalha usado na idade média), no inglês ‘coarse’ (rústico) e  finalmente em alguns dialetos do sul da Itália onde ‘Corso’ ou ‘Còrs’  significa robusto ou altivo. De qualquer forma, desde o início da lingua italiana, o molosso sempre foi chamado de Corso.

No Brasil, a raça foi popularizada graças ao Fausto Silva, o Faustão, e até pelo presidente Lula que possui uma cane corso — a Estrela. Desde a introdução da raça no Brasil um longo trajeto foi percorrido para atualizar o plantel nacional, aproximando-o da criação européia que conta com cães mais homogêneos e com melhores controles de saúde. Este esforço prossegue, para que o Cane Corso no Brasil possa expressar ao máximo suas qualidades.

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